Secretaria de Estado da Educação
Coordenadoria de Ensino do Interior
Curso de Atualização: Desenvolvendo as Capacidades de Leitura e Escrita
Autoras: Errivaine Aparecida Ferreira
Marineusa Ap. Cicuto do Carmo
Relatório Científico: arco-íris
Jales – SP
2007
RESUMO
O arco-íris tem durante a trajetória da humanidade produzido as mais diferentes conceituações, dentre elas, a de arco-da-velha, arco-celeste, arco-da-aliança, dentre outros.
Por ignorância e desconhecimento científico foram-lhe atribuídas diversas funções e inclusive, que em seu início esconde diversos tesouros.
Contrapondo-se a estes conhecimentos tácitos, ou seja, do senso comum, neste experimento, busca-se comprovar a veracidade de que o mesmo é um efeito ótico produzido pela incidência de luz sobre gotas de água.
Introdução:
Desde tempos imemoriais o homem tem produzido crendices a respeito do arco-íris, dentre elas, e a mais popular, é que em seu início escondem-se diversos tesouros.
Conhecido também por arco-celeste, arco-da-aliança, arco-da-chuva ou arco-da-velha, este fenômeno óptico e meteorológico separa a luz do sol em seu espectro, aproximadamente consecutivo, quando o sol cintila sobre as gotas de chuva.
Suas cores ocorrem na seqüência: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
O efeito do arco-íris pode ser visto sempre que existir gotas de água no ar e a luz do sol estiver brilhando acima do observador em uma baixa altitude ou ângulo.
De acordo com Wikipédia, a enciclopédia livre, ele é o resultado da separação das cores da luz quando esta sofre uma ou mais refrações, compreendendo-se refração como a modificação da direção de propagação de ondas que incidem sobre interfaces entre dois meios, por exemplo, do ar para o vidro. O que ocorre é que as cores da luz branca separam-se porque cada cor tem velocidade diferente.
A busca da compreensão do processo que permite a realização deste fenômeno e ao mesmo tempo a desmistificação de conceitos construídos pelos conhecimentos tácitos é que se realizou estes experimentos.
O PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL :
Os procedimentos experimentais foram realizados por meio do uso de uma lanterna acesa com seu foco luminoso voltado para uma grande esfera de vidro cheio de água.
OS RESULTADOS:
Observou-se que mediante estes procedimentos surgiam arcos coloridos e que o primeiro era causado por uma única reflexão interna dentro da gota de chuva e que o segundo arco era causado por duas reflexões internas mediante a medição dos ângulos que os raios emergiam.
Observou-se também que a luz branca é composta por todas as cores do arco-íris, e que a mesma , por meio de um prisma de vidro pode ser decomposta no espectro completo de cores e, com outro, pode-se recombinar o feixe de luz em luz branca; que a cor vermelha é refratada menos que a azul e que isso permite compreender o efeito ótico do arco-íris.
CONCLUSÕES:
O efeito do arco-íris pode ser observado sempre que existir gotas de água no ar e a luz do sol estiver brilhando acima do observador em uma baixa altitude ou ângulo; que o mais espetacular arco-íris aparece quando metade do céu ainda estiver escuro com nuvens de chuva e o observador estiver em um local com céu claro; que um local comum para se ver o arco-íris é próximo de cachoeiras; que a aparência do arco-íris é causada pela dispersão da luz do sol que sofre refração pelas gotas de chuva; que a luz sofre uma refração inicial quando penetra na superfície da gota de chuva; que a luz que entra é refletida em uma grande variedade de ângulos, com a luz mais intensa a um ângulo de cerca de 40º-42º, independente do tamanho da gota; que a luz azul retorna em um ângulo maior que a vermelha,mas devido a reflexão interna total da luz na gota de chuva, a luz vermelha aparece mais alta no horizonte, e forma a cor mais externa do arco-íris; que o arco-íris não existe em um local circunstanciado no céu, mas sim, que é uma ilusão de ótica, cuja posição aparente depende da posição do observador; que toda gota de chuva refratam e refletem a luz do sol da mesma forma, mas somente a luz de algumas delas chega até o olho do observador.
BIBLIOGRAFIA: