Sonho ou Pesadelo
Abri os olhos, sentei-me na cama, senti um pequeno arrepio. Pensei: "hoje é o dia"!
Consultei o relógio e vi que estava um pouco atrasada, fui ao banheiro, escovei os dentes, lavei o rosto e quando preparava para enxugá-lo escutei a campanhia.
Pensei: quem será a uma hora desta?
Fui à porta, abri e não havia ninguém. Dei um passo e pisei em algo, olho para ver o que é, acreditando ser o cocô de algum gato, quando deparei com um corpo. Fiquei assustada e mais ainda ao tocá-lo e senti-lo gelado e duro. É um cadáver. Meu Deus o que faço? Corro ao telefone.
- Alô é da polícia? Venham rápido, tem um cadáver em minha porta.
- Como?
- Tem um morto em minha porta!
- Senhora, se isso for um trote, a senhora estará em "maus lençóis".
Não era. Chegam os policiais - as perguntas não cessam - meu desespero, percebo que sou a suspeita do crime.
O quê? Eu, uma criminosa? Sou uma digna cidadã. Conheço meus direitos, quero um advogado. Sinto um frio na barriga. Meu Deus, serei presa! Presa! Desespero...
De repente, sinto-me agredida, chacoalhada.
- Acorde, Riva! Hora de trabalhar!
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Um comentário:
Muito bem, Riva, você sempre se superando em suas produções. Parabéns! Tamar.
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