sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Analise de uma proposta de Leitura e Escrita


Livro: História & Vida integrada – 6ª série
Autores: Piletti, Nelson e Claudino
Editora: Ática
Ano: 2001

A alma se incorpora aos vivos

Na noite de 21 de abril de 1997, um crime abalou o país: quatro jovens brasilienses de classe média jogaram álcool no índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, de 45 anos, que dormia num ponto de ônibus, e incendiaram seu corpo. Após alguns dias num hospital de Brasília, Galdino morreu. O índio, de um a reserva do sul da Bahia, tinha ido a Brasília para reclamar do governo a demarcação de suas terras, reconhecidas desde 1926.
Os quatros jovens deram uma justificativa abominável, expressão do seu preconceito:”Não sabíamos que era um índio, pensávamos que fosse um mendigo”. O corpo de Galdino foi enterrado na reserva Pataxó de Pau-Brasil (Bahia) no dia 23 de abril, com grande acompanhamento do seu povo, que exige a demarcação das suas terras. O texto a seguir explica o que acontece depois da morte, de acordo com a cultura dos pataxós hã-hã-hãe:
Pela cultura dos pataxós hã-hã-hãe, a lama do índio Galdino, vai para um lugar sagrado, onde fica uma semana, e depois se incorpora a todos os integrantes vivos da tribo.
“Sua alma vai incorporar a todos os índios da tribo e dar continuidade à luta pela posse da terra”, disse o índio Domingos Muniz, do conselho da aldeia. Muniz disse que a alma do pataxó será incorporada à comunidade uma semana após sua morte.
Nesse período, as pessoas fazem preces todos os dias, pedindo que os sonhos do morto que não foram alcançados em vida se transforme em realidade para a tribo.
As preces seguirão os preceitos católicos da cultura pataxó. Ainda segundo os pataxós, a morte violenta por um ideal significa que avitória está próxima.
“Mais cedo ou mais tarde, todos as nossas reivindicações serão atendidas”, disse Muniz.
Os pataxós reivindicam a 15 anos na Justiça uma área de 36 mil hectares, demarcada em 1926 pelo antigo Ministro da Guerra. Hoje, os 1.723 índios ocupam uma área de 1.079 hectares.
(adaptado do jornal Folha de São Paulo,23/4/97)


Proposta de trabalho

1- Leitura do texto, e discussão em sala sobre preconceito, e a repercussão do texto na sociedade. Analise sobre o respeito que devemos ter em relação a cultura indígena.

2-Divisão da classe um grupo, onde cada grupo vai investigar os diversos tipos de preconceito existentes na nossa sociedade.
· Preconceito racial
· Preconceito contra a mulher
· Preconceito de classe social
· Preconceito religioso
· Preconceito de pessoas com necessidades especiais
· Situação atual dos índios no Brasil

3 - Cada grupo deverá pesquisar diversas fontes de informação, para ter subsídios para apresentar em sua exposição, para os demais grupos envolvidos. Destacando ainda as dificuldades encontradas atualmente na sociedade, em razão do preconceito, gerando dificuldades em todos os segmentos, social e profissional. Cada grupo deverá ficar atento a que tipos de fonte estão utilizando em suas pesquisas.

4- Procurar conversar com pessoas que já sofreram algum tipo de preconceito e as conseqüências para sua vida, e que atitude tomou diante do fato.

5- Depois de realizada a pesquisa, os grupos farão um seminário para a classe, onde cada grupo irá contribuir para ampliação dos conhecimentos.


Capacidades de Leitura e escrita

- Localizar informação implícita e explicita no texto
- Estabelecer relações entre informações presentes no texto
- Identificar a finalidade do texto
- Estabelecer a relação de causa e conseqüência
- Estabelecer relações entre as informações contidas no texto e o contexto histórico geral, relacionando passado e presente.
- Posicionar-se sobre fatos narrados, a partir de elementos presentes no texto.


Marineusa

Podemos conhecer o Universo? Reflexões sobre um grão de sal


O objetivo da ciência é compreender de que forma o mundo funciona, procurar as regularidades que possam existir, mas, a ciência é uma experimentação, quantas coisas que já foram ditas como certas, depois de algum tempo foram questionadas e a verdade passou a ser outra. A ciência requer muita coragem para questionar o que parecia inquestionável.
O que pensar sobre o nosso universo, se ainda é uma incógnita, quantos espaços ainda para serem explorados, a ciência é algo que jamais pode parar, a cada dia, novas descobertas são realizadas, novas “verdades” são apresentadas.
Hoje, compreendemos melhor o que está a nossa volta, mas antigamente tudo era cercado de misticismo, tudo era proibido, até o pensar. Mudar a rotina, contestar dogmas já arraigados na cultura de um povo era ir contra as leis de Deus.
Conhecer de fato o nosso Universo parece um tanto difícil para nós seres humanos, vamos tentar desvendar os mistérios de um grão de sal, que a alho nu nos parece tão insignificante, mas que é de uma complexidade imensa.
Vamos comparar o grão de sal, com nosso cérebro, parte do nosso corpo, ainda desconhecida, com tantos mistérios, com tantos neurônios, dendritos, com toda sua complexidade, não representam um por cento do número de átomos de um grão de sal.
O sal é um cristal, composto por átomos de sódio e cloro, totalizando 10 milhões de bilhões de átomos, separados são mortais e destrutivos, para nós seres humanos, mas, unidos se transformam em uma especiaria muito apreciada, que até já foi usada como moeda na antiguidade.
Portanto, desvendamos os segredos do grão de sal, agora para compreender o Universo, precisaríamos de um cérebro tão volumoso quanto o próprio universo. Quando desvendamos outras esferas, o censo comum e a intuição tornam-se guias não confiáveis. O homem na sua busca pelo desconhecido tem colaborado muito para que nós pudéssemos compreender melhor e entender que somos apenas um planeta, em meio a tantos.
A Terra faz parte deste universo, somos um grão diante da imensidão que a ciência busca desvendar, mas fazer parte do conhecido em busca do desconhecido é o que nos motiva como seres humanos a buscar desvendar a cada dia esses mistérios, com a certeza de que a cada dia estaremos descobrindo coisas novas que vão colaborar para melhorar, ou não, a vida dos seres humanos.

Marineusa

O milagre brasileiro


Muito se tem ouvido falar em milagres econômicos. Só que esses milagres beneficiam os ricos e nunca os pobres. Este período compreendido entre 1969 e 1973 é conhecido como a fase do “milagre” quando, sob o regime militar, o crescimento da economia brasileira apresentou uma extraordinária aceleração, com ampliação média de 11% ao ano. O nosso “milagre” foi abalado pela crise do petróleo de 1973, já que a elevação dos preços comprometia o desenvolvimento de um país onde o consumo era crescente e a maior parcela do petróleo era importada. Mesmo assim, o país ainda manteve bons níveis de aceleração econômico-industrial até o final dos anos 70.
Esse crescimento esteve relacionado com os grandes investimentos em infra-estrutura do regime militar e o duro controle sobre as manifestações dos trabalhadores, que garantiu a mão de obra barata e, juntos levavam à atração de novos investimentos.
Mas o chamado milagre econômico brasileiro, pregava no sentido de primeiro fazer o bolo crescer para, depois, dividi-lo entre todos. O bolo cresceu, ajudado pelo fermento da euforia, mas a divisão prometida não aconteceu. Pelo contrário, a renda se concentrou cada vez mais, e o povo passou, apenas, a esperar.
Como resultado, ocorre uma das maiores, senão a maior concentração de renda do mundo. Poucos têm muito, e muitos têm pouco, ou nada têm. A multidão de deserdados da sorte cresceu sem controle.
Como conseqüências deste “Milagre Brasileiro”, atualmente multidões de famintos que tomam conta das ruas, pessoas que nem precisam dizer que estão com fome, está na cara. Essas multidões são presas fáceis da criminalidade. Observamos um crescente índice de crimes de morte, que espanta e apavora a todos. A verdade é que ninguém mais confia em ninguém. As pessoas vivem assustadas, deprimidas, depressivas.
O povo brasileiro ainda está esperando por um “Milagre”, que proporcione dignidade a sua vida, respeito pelos seus direitos, seriedade política e justiça para todos. Sabemos que a paciência do povo brasileiro é inesgotável, mas até quando vamos suportar viver desta maneira?

Marineusa




Se um viajante numa noite de inverno


A leitura é fundamental para a vida das pessoas, para seu conhecimento, ler um livro é relaxante, ele nos leva a lugares incríveis, a viver momentos únicos.
Mas, a leitura exige muita disciplina, para algumas pessoas local ideal para ler, silêncio, poltrona confortável, para outros, isto não representa muita coisa, pois conseguem ler em qualquer lugar, com barulho ou não.
Muitas vezes, nos deparamos com pessoas que aproveitam cada momento de seu tempo livre para ler, quando viajam de carro, no horário de almoço, na praia, já vi pessoas lendo no metrô, naquele entra e sai, barulho, o maquinista anunciando a todo momento a próxima parada, e aquele leitor concentrado, como se tudo não existisse, somente sua leitura que o faz muitas vezes esquecer por alguns instantes o que ainda tem pela frente, um dia inteiro de trabalho, ou o estresse do final do dia.
Acima de tudo, o que importa mesmo é a disposição para leitura, encontrar um lugar em que possa se sentir bem é fundamental para que a leitura seja prazerosa, mas algumas dicas são importantes; um lugar confortável, luz ideal para que nada atrapalhe, se fumar mantenha tudo próximo a seu lado.
Muitas vezes, escolhemos livros pelo nome, pela capa, e quando começamos a ler, o mesmo não era exatamente o esperado, mas nunca devemos desanimar antes de chegar ao final, pois, como poderemos ter uma opinião sobre o livro se não o conhecermos por inteiro.
Desistir jamais, pois quando o fazemos, podemos dizer que fracassamos, e este fracasso pode ser transferido para nossa vida pessoal, ou profissional. Dificuldades todos nós temos, mas o desafio é que torna mais atraente e gratificante vencê-las, somente assim a vida tem mais valor.

Marineusa

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Análise de Proposta de Atividade de Leitura e Escrita

Análise de Proposta de leitura e escrita de textos - natureza das atividades envolvidas:
Livro: Português – 4ª série
Autoras Lucinéia Machado e Carmen Valle
Editora: Nova Geração
Ano: 2006
Unidade Analisada: 9
Tema da Unidade: Monteiro Lobato e O vestido Maravilhoso
Capacidades de Leitura:
Localizar informação explícita no texto;
Relacionar informações;
Reconhecer o efeito de sentido decorrente de determinadas escolhas lexicais;
Inferir informações implícitas no texto;
Identificar a finalidade do texto;
Estabelecer relações entre as informações contidas no texto e o contexto histórico geral, tanto no passado quanto no presente;
Posicionar-se sobre fatos narrados, a partir de elementos presentes no texto.

De acordo com as análises feitas pode-se concluir que as propostas de leitura e escrita nesta unidade de estudos inspira-se em princípios didáticos e concepções de compreensão, considerando diferentes elementos e o contexto de produção.
Pela referência na introdução do texto, observa-se que o escritor é Lobato, um importante literato brasileiro.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Apreciação de Valores Éticos e Políticos

Que as ações dos trabalhadores simbolizavam e representavam a insatisfação e revolta dos mesmos pelos tratamentos recebidos em suas relações de trabalho.

Apreciação de Valores Éticos e Políticos

Em razão do tratamento dispensado aos gatos (animais) em detrimento aos trabalhadores (homens).